O presidente Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), Hugo Figueirêdo, entregou hoje, dia 23 de junho, dois equipamentos tipo servidor e 25 computadores de mesa, doados à CEASA-CE e à Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas).

Segundo Figueirêdo, os equipamentos faziam parte do acervo da CEGÁS e estão em perfeito estado de uso, mas foram substituídos internamente devido à necessidade de renovação do parque tecnológico da empresa.

“A CEGÁS resolveu fazer essa doação a partir do entendimento de que nossa empresa tem a prática de responsabilidade social como um valor e de que esses equipamentos terão uma utilidade maior com essas duas instituições públicas”, disse.

O superintendente do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas), Roberto Bassan, afirmou que as 25 estações de trabalho doadas pela CEGÁS serão utilizadas em laboratórios de computação usados no treinamento e educação de jovens e adolescentes atendidos pela instituição. “Estamos muito felizes com essa doação. Ela será muito importante para ampliarmos nossa capacidade de atendimento”, disse Bassan.

Valdeci Lima, assessor de tecnologia da CEASA-CE, disse que os dois servidores vão melhorar a qualidade dos serviços prestados pela companhia aos seus usuários na capital e no interior. A CEASA-CE tem como missão “assegurar condições excelentes de abastecimento alimentar, buscando a plena satisfação dos produtores, usuários e consumidores”.

Paulo Mota
Gerente de Comunicação e Marketing da CEGÁS

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A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) lançou nesta quarta-feira (23) o projeto “Aqui é verde (Here is Green)”, que prevê o plantio de 3.000 mudas entre comunidades e clientes atendidos pela empresa.

A ação faz parte da Festa Anual das Árvores (FAA), que plantará 70 mil mudas no Ceará, numa articulação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) com escolas, ONGs, Unidades de Conservação, instituições e empresas. A festa tem como objetivo educar a sociedade e difundir ensinamentos sobre a conservação das florestas e a importância das árvores para o equilíbrio da vida no planeta e para o bem-estar dos cidadãos.

As mudas serão distribuídas entre 400 clientes e 2.600 escolas, áreas de preservação e instituições indicadas pela CEGÁS em 16 municípios onde a empresa atua no Ceará. Após o plantio, elas serão monitoradas por meio do aplicativo “Here is Green”, que dá um suporte para os que aderirem ao projeto com informações úteis sobre a vida das plantas ofertadas.

Em todos os locais, os participantes serão orientados a fotografar com o celular e registrar a ação por meio do app  A meta é criar uma comunidade verde, promovendo o engajamento de seus participantes na educação ambiental e no acompanhamento do desenvolvimento das mudas.

O evento contou com a presença do secretário Estadual do Meio Ambiente, Artur Bruno; do presidente da CEGÁS, Hugo Figueirêdo; do diretor da CEGÁS, Enaldo Valadares; gerentes e colaboradores da empresa. Ao final, todos receberam plantas para adoção.

Bruno destacou o pioneirismo da CEGÁS na questão ambiental. “Foi a primeira companhia do Brasil a distribuir gás natural renovável e agora é a primeira empresa do Ceará a patrocinar esse projeto que visa estimular o reflorestamento como prática de responsabilidade ambiental. O planeta agradece”, disse Bruno.

O presidente da CEGÁS disse que o evento marca mais um passo na trajetória da empresa de respeito ao meio ambiente. Cerca de 15% do gás canalizado que a Companhia distribui é composto por gás natural renovável. “Estamos felizes em reafirmar nosso compromisso com a preservação do meio ambiente e em estimular práticas empresariais que visam tornar a economia mais sustentável. A consciência ecológica é um dos nossos valores e está no nosso DNA”, declarou Figueirêdo.

A FAA tem o apoio fundamental do Programa Agente Jovem Ambiental (AJA), que foi criado pelo Governo do Ceará, por intermédio da Sema, em 2011. O programa beneficia quase 10 mil jovens em situação de vulnerabilidade social, residentes nos 184 municípios cearenses.

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Presidentes e representantes de sete das nove distribuidoras de gás natural da região Nordeste reuniram-se quinta e sexta feira da semana passada em Aracaju para discutir os principais desafios do mercado de gás natural na região e avaliam como positivo o impacto da produção de gás em Sergipe, prevista para ser iniciada até 2027.

O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e presidente da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), Hugo Figueirêdo, disse que Sergipe vem se preparando para ser protagonista na produção nacional de gás natural.

“Vemos com bons olhos o movimento de exploração em Sergipe nos próximos cinco anos, com um potencial muito grande em águas profundas e que devem garantir mais de 12 milhões de metros cúbicos por dia no mercado nacional e para as distribuidoras do Nordeste, que terão acesso a essa fonte importante”, ressaltou Figueirêdo.

Segundo o governo de Sergipe, com a descoberta de novos campos de gás natural na Bacia do Estado, Sergipe tem potencial para produzir 20 milhões de m³ por dia nos próximos anos, o que equivale a um terço da produção brasileira de gás natural.

Figueirêdo afirmou que a Abegás acompanha de perto toda a movimentação no mercado nacional e no mundo, a exemplo da guerra entre Rússia e Ucrânia, e faz reuniões periódicas. Além disso, Figueirêdo observa a situação na Bolívia (YPFB) que aumentou a venda de gás para a Argentina e reduziu a entrega para a Petrobras em 30% (seis milhões de metros cúbicos/dia), o que pode elevar o custo.

“Isso [a redução de oferta de gás da Bolívia] vai agravar ainda mais a situação no mercado nacional. Vamos lembrar que agora em julho vai entrar o Gasoduto Rota 3, da Petrobras, que deve amenizar o efeito da oferta restrita, de modo que esperamos que as negociações com a Petrobras resultem em condições de oferta compatível com as que o mercado tem capacidade de absorver neste ano de 2022. O Gasoduto Rota 3 para escoar o gás do pré-sal tem cerca de 355 quilômetros de extensão total, sendo 307 km correspondentes ao trecho marítimo e 48 km correspondentes à parcela terrestre”, afirmou.

Figueirêdo destacou que todos esses temas são sempre discutidos nos fóruns da Abegás. “Há 15 dias estivemos numa reunião em São Paulo e hoje pela manhã fizemos uma reunião virtual com os representantes das distribuidoras do Brasil. E no Nordeste fazemos reuniões presenciais trimestrais acompanhando o movimento no mercado nesta região”, explicou. Nos dias 24 e 25 de março, o encontro das distribuidoras de gás foi em Fortaleza.

Em Aracaju, a programação incluiu debates sobre o mercado de gás; cenário e expectativas de oferta; negociação de suprimentos por parte da Petrobras e outros supridores; transição no Nordeste; corredores azuis sustentáveis do Nordeste; leis estaduais do gás e respectivas regulações, dentre outros temas.

A programação contou ainda com uma visita técnica à Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Proquigel, em Laranjeiras, o primeiro consumidor livre do Brasil. A visita, que aconteceu na manhã de sexta, reuniu diversos agentes do setor e também a vice-governadora do Estado, Eliana Aquino.

Na oportunidade, o diretor-presidente da Sergas, Valmor Barbosa, realizou a abertura do evento, agradecendo aos diretores, Ivonez Lourenço, da diretoria técnica e comercial e Lauro Perdiz, diretor administrativo financeiro, ambos da Sergas. O diretor também agradeceu as participações dos presidentes das demais distribuidoras regionais, e falou da importância do Encontros para o segmento de gás natural.

“Desde ontem, nós estamos reunidos, com uma programação extensa, discutindo e compartilhando experiências das distribuidoras coirmãs, fazendo uma reflexão em conjunto, acompanhando o novo cenário do gás natural que se movimenta muito rápido, com a entrada de novos players no mercado. As companhias do Brasil inteiro estão se movimentando para encontrar supridores com preços competitivos”, disse o diretor-presidente da Sergas.

Valmor lembrou também que, de forma inovadora, a Sergas promoveu no primeiro dia do evento um encontro entre os Assessores de Comunicação das Distribuidoras do Nordeste, onde foram tratados temas importantes para comunicação das companhias do segmento de gás natural, com debates e palestras.

O evento contou, ainda, com a participação dos diretores presidentes – Jailson Galvão da PBGÁS (Paraíba), José Ediberto de Omena da ALGÁS (Alagoas), Hugo Santana de Figueirêdo Junior da CEGÁS (Ceará), Roberto Alves Pereira da GASPISA (Piauí), Luiz Raimundo Barreiros Gavazza da BAHIAGÁS (Bahia), Larissa Dantas da Potigás (Rio Grande do Norte), além de diretores e gerentes de diversas áreas das companhias que estiveram presentes no encontro em Sergipe.

(*)Com assessoria de comunicação da Sergas.

Paulo Mota
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A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) informa que a GALP ENERGIA BRASIL S.A., a PETRORECONCAVO S.A. e a SHELL ENERGY DO BRASIL GÁS LTDA foram declaradas como vencedoras da Chamada Pública 2022, organizada para o suprimento de gás natural. A CEGÁS prosseguirá para a etapa de negociação contratual com as três vencedoras.

O presidente da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), Hugo Figueirêdo, apresentou nesta quinta-feira, 26 de maio, às 16h30 (horário local), durante a 28ª Conferência Mundial do Gás (28th World Gas Conference, ou WGC2022), em Daegu, na Coreia do Sul, as lições aprendidas pela empresa na condução do Projeto Biometano, pioneiro no Brasil, em que o biometano produzido a partir de um aterro sanitário é recebido pela Companhia e injetado na rede de gás natural da Região Metropolitana de Fortaleza.

A experiência foi sintetizada no artigo “Maior fração de injeção de biometano em uma rede de distribuição de gás natural, no estado do Ceará, Brasil”, elaborado por Figueirêdo em conjunto com os colaboradores da CEGÁS Nilce Cals, Vanessa Nascimento, Sergio Kempenich e Marcos Lima.

Nesta quinta, a experiência da CEGÁS na distribuição de biometano foi discutida em uma sessão intitulada “Inovação do Gás e Renováveis para um Sistema de Energia Mais Limpo”, que debateu os papéis complementares do gás natural e das fontes renováveis que podem conduzir para um futuro com baixa emissão de CO2.

Conferência mundial reúne setor do gás

As Conferências Mundiais de Gás ocorrem desde 1931, a cada três anos, no país que estiver exercendo a presidência da União Mundial do Gás (International Gas Union, ou IGU), sendo considerada o evento mais importante da indústria de gás natural no mundo.

A edição deste ano, organizada pela Korean Gas Union, teve como tema “Um Futuro Sustentável – Movido a Gás”, e promove os objetivos principais da IGU de promover a voz do gás natural e oferecer as últimas novidades da indústria.

Estão no evento aproximadamente 12.000 participantes de 90 países, incluindo, entre os palestrantes, CEOs das maiores companhias de energia do mundo e ministros de energia.

A experiência da CEGÁS com biometano

Pioneira no Brasil, a CEGÁS começou a injetar o biometano em sua rede em maio de 2018 – e hoje, o insumo representa quase 15% no volume de distribuição da companhia cearense. “Esse é um dos maiores percentuais de gás renovável do mundo injetado em rede por uma distribuidora. Com isso, a CEGÁS conseguiu diversificar o seu portfólio de suprimento e oferecer um produto renovável, o que é importante para esse movimento de transição energética”, diz Figueirêdo.

O biometano distribuído pela CEGÁS é proveniente do uso de resíduos sólidos do Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza. O energético, produzido pela GNR Fortaleza, uma parceria entre a Marquise Ambiental e a MDC (por intermédio da Ecometano), era inicialmente fornecido apenas a uma fábrica do setor cerâmico.

Sua distribuição ao consumidor em geral foi possível a partir da regulação criada em 2017, especificando as características que o gás natural renovável precisaria ter para ser distribuído na rede das concessionárias como biometano. Em linha com a crescente demanda da CEGÁS, a GNR Fortaleza aumentou recentemente sua produção em 20% para cerca de 100 mil metros cúbicos diários de biometano.

De acordo com o presidente da CEGÁS, durante o auge pandemia, quando ocorreu uma queda acentuada da atividade produtiva, em alguns dias, mais da metade do gás canalizado distribuído pela CEGÁS era biometano.

Segundo Figueirêdo, há outras oportunidades de aproveitamento de biogás no Ceará, com escalas e modelos de negócios distintos a serem explorados com segurança também em outras regiões do Estado. Nesse sentido, ele destaca a importância do mapeamento do potencial de produção e uso do biogás para a ampliação e a interiorização do uso do biogás e do biometano, com atração de investimentos e geração de empregos.

Dentre os benefícios, Figueirêdo defende que o biometano é o combustível adequado para a transição energética, tem maior previsibilidade de preços e pode ser comercializado em regiões afastadas da rede de gás natural existente.

Figueirêdo lista como desafios para a consolidação do biometano: a falta de disseminação e acesso a soluções tecnológicas existentes, baixa conscientização sobre o uso potencial de biogás e biometano, requisitos regulatórios rigorosos que impactam a escala dos projetos, e processos de coleta e descarte inadequados de resíduos sólidos e esgoto.

Saiba mais sobre a CEGÁS

A Companhia de Gás do Ceará – CEGÁS é a concessionária estadual de distribuição de gás natural canalizado no Estado do Ceará desde 1994, com a assinatura do contrato de concessão com o Governo do Estado do Ceará.

Seu objetivo é projetar construir e operar a infraestrutura necessária para a distribuição de Gás Natural no Estado do Ceará, expandindo seu uso de maneira eficiente, segura e econômica, oferecendo uma alternativa energética viável e competitiva, assegurando a qualidade dos bens produzidos, promovendo a preservação do meio-ambiente e contribuindo para o desenvolvimento da matriz energética do Estado.

Com uma rede de distribuição que superou a marca de 600 km de extensão, a CEGÁS atende a 13 municípios do Estado do Ceará. São eles: Aracati, Aquiraz, Canindé, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Fortim, Horizonte, Maracanaú, Pacajus, Pacatuba, Quixadá e São Gonçalo do Amarante.

A CEGÁS encerrou o ano de 2021 com uma carteira de 24.122 clientes atendidos, crescimento de 7,3% em relação ao ano anterior. O volume atingido, excluindo os clientes do segmento térmico e autoprodutor de gás, foi de 195,4 milhões de metros cúbicos, que representa um incremento de 12,7% em relação ao ano de 2021 (173,4 milhões de metros cúbicos).

Paulo Mota
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A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) informa que as propostas recebidas no âmbito da Chamada Pública 2022 dos potenciais supridores PETRORECÔNCAVO S.A., SHELL ENERGY DO BRASIL GÁS LTDA, GALP ENERGIA BRASIL S.A. e EXCELERATE ENERGY COMERCIALIZADORA DE GÁS NATURAL LTDA estão aderentes e em conformidade com o Termo de Referência da Chamada Pública e, por conseguinte, estão pré-qualificadas. Após o término das negociações, serão declarados o(s) vencedor(es) deste processo.

Impulsionar o uso de biometano pelas concessionárias de distribuição de gás canalizado. Este é o principal objetivo da parceria formada no início deste mês pela Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e Associação Brasileira do Biogás (ABiogás).

As duas associações formaram um grupo de trabalho (GT) para desenvolver ações e mecanismos que incentivem a injeção do biometano nas redes de distribuição das empresas – são aproximadamente 20 concessionárias em operação em todas as regiões do País.

A primeira reunião do ‘GT Biometano Abegás e ABiogás’ foi realizada no dia 11 de maio, em São Paulo, com integrantes das duas associações e representantes das distribuidoras e produtores de biometano. Segundo o Diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, Marcelo Mendonça, a constituição desse grupo de trabalho com a ABiogás é muito oportuna. “A produção de biometano tem amplo potencial de expansão nos próximos dezanos. Nossa intenção é transformar em realidade todo esse potencial”, diz Mendonça.

“O biometano é o biogás processado conforme a composição química prevista na regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ficando adequado para ser injetado na mesma rede já utilizada para a distribuição de gás natural. Do ponto de vista técnico e regulatório, portanto, não existe nenhum impedimento para que as distribuidoras façam aquisição de biometano – a tecnologia já é dominada no Brasil, inclusive com um case de sucesso no Ceará. Nossa missão conjunta é trabalhar para tornar o produto viável, tanto da lógica dos produtores como da demanda, ampliando a competitividade”, explica o executivo da Abegás.

De acordo com a gerente executiva da ABiogás, Tamar Roitman, a produção atual é de 400.000 metros cúbicos/dia, mas esse volume deve crescer significativamente com as 25 novas usinas já anunciadas, somando investimentos de aproximadamente R$ 60 bilhões até 2030 para ofertar 30 milhões de metros cúbicos/dia.

Mercado tem potencial de crescimento

O potencial total do setor, segundo estimativas da ABiogás, pode chegar a 120 milhões de metros cúbicos/dia. “A integração do biometano com o gás natural é essencial para alcançar os objetivos do Novo Mercado de Gás, que visa estimular a competição, eliminar barreiras de entrada de novos ofertantes, acabar com a concentração de mercado e flexibilizar a atuação de consumidores livres, entre outros aspectos. O biogás está distribuído por todo o país e pode promover a criação da demanda e atração de investimentos regionais. Não há dúvida de que a logística para a distribuição de gás, seja renovável ou não, é primordial para a economia do país, que deve se beneficiar das suas grandes oportunidades de produção nacional de combustíveis gasosos”, afirma Tamar.

“O País tem muito a ganhar incentivando a produção de biometano. É uma economia circular, que contribui para a agenda de descarbonização de diversos consumidores”, completa Tamar. “Temos todo o interesse nessa agenda”, reforça o Diretor de Estratégia e Mercado da Abegás. “O crescimento da oferta de biometano pode trazer mais opções para diversificar o portfólio nos processos de aquisição de gás para as distribuidoras, ampliando a competitividade do insumo para os consumidores”, acrescenta ele.

A experiência da CEGÁS

As associadas da Abegás veem o biometano com crescente interesse. Uma das principais referências é o exemplo da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) com a GNR Fortaleza. Pioneira no Brasil, a CEGÁS começou a injetar o biometano em sua rede em maio de 2018 – e hoje, o insumo representa quase 15% no volume de distribuição da companhia cearense. “Esse é um dos maiores percentuais de gás renovável do mundo injetado em rede por uma distribuidora.

Com isso, a CEGÁS conseguiu diversificar o seu portfólio de suprimento e oferecer um produto renovável, o que é importante para esse movimento de transição energética”, diz o diretor-presidente da CEGÁS e presidente do Conselho de Administração da Abegás, Hugo Figueirêdo.

Figueirêdo, inclusive, vai apresentar o case da CEGÁS na 28ª Conferência Mundial do Gás (28th World Gas Conference, ou WGC2022), que ocorrerá entre os dias 23 e 27 de maio com o tema “Um Futuro Sustentável – Movido a Gás”. Ele vai falar sobre as lições aprendidas pela CEGÁS na condução desse projeto, a partir de artigo elaborado por ele em conjunto com quatro colaboradores da CEGÁS (Maria Nilce Quinderé Cals, Vanessa Maria Barbosa Nascimento, Sergio Kempenich e Marcos Lima Leandro Sucupira).

No evento, Figueirêdo participa ainda da mesa “Inovação do Gás e Renováveis para um Sistema de Energia Mais Limpo”, que debaterá os papéis do gás natural e das fontes renováveis para reduzir a emissão de CO2.

O biometano distribuído pela CEGÁS é proveniente do uso de resíduos sólidos do Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza. O energético, produzido pela GNR Fortaleza, uma parceria entre a Marquise Ambiental e a MDC (por intermédio da Ecometano), era inicialmente fornecido a uma fábrica do setor cerâmico – sua distribuição ao consumidor em geral foi possível a partir da regulação criada em 2017, especificando as características que o biogás precisaria ter para ser distribuído na rede das distribuidoras como biometano.

A GNR Fortaleza aumentou recentemente sua produção em 20% para cerca de 100 mil metros cúbicos diários de biometano. Hoje, esse mercado está se desenvolvendo rapidamente e o melhor exemplo de como esse biocombustível tem potencial para expandir a oferta de gás renovável está no Ceará, a única planta no Brasil que injeta o biometano diretamente na rede de gasoduto.

*com a assessoria de imprensa da Abegás

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A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) realizou nesta quarta-feira, às 14 h, em seu auditório, um treinamento sobre “Segurança no Uso do Gás Natural Veicular (GNV)” para um grupo frentistas e responsáveis pelos postos contratados da companhia no Ceará. O treinamento foi realizado pela Gerência de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde (GQSMS) e ensinou técnicas para prevenir a ocorrência de acidentes no abastecimento de veículos movidos a GNV.

O gás natural é reconhecidamente muito mais seguro que os demais combustíveis. Sendo mais leve que o ar, em caso de vazamentos, o gás se dissipa rapidamente no ar. Além disso, é o menos poluente de todos os combustíveis, já que a queima do gás natural é muito mais completa do que a queima da gasolina, do álcool e do óleo diesel.

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