Cegás estreia com vitória nos Jogos dos Servidores

A Cegás estreou com vitória, sua participação na nona edição dos Jogos dos Servidores. Esse ano o campeonato está na sua nona edição, o passo inicial foi dado na sexta-feira, dia 9 de setembro, o evento deverá reunir cerca de 1500 atletas, todos colaboradores do sistema público estadual. Serão premiados os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada modalidade, assim como o campeão e vice-campeão geral.

A estreia da Cegás no campeonato, acompanhada de vitória aconteceu no dia 10, o time enfrentou equipe 1 do Conselho Estadual de Educação, vencendo com um placar de 6 x 3. Com esta vitória o time avança para a segunda fase do torneio.

Os Jogos têm como finalidade integrar os servidores estaduais por meio do esporte participativo; desenvolver o intercâmbio sócio-esportivo entre as diversas secretarias e órgãos, estabelecer a união entre servidores e o Governo do Estado e exaltar a prática esportiva como meio de promoção social.

Hospital São José implantará rede de gás natural

 As principais unidades hospitalares de Fortaleza já utilizam o GNL, gerando economia e redução de danos ao meio ambiente.O Hospital São José será a mais nova unidade hospitalar de Fortaleza a utilizar o gás natural em suas atividades. 
   A mudança para esse insumo distribuído pela Companhia de Gás do Ceará (Cegás), e cujo contrato já foi firmado, deverá promover ganhos econômicos e ambientais àquela instituição especializada em tratamento e prevenção de doenças contagiosas. Outras unidades hospitalares, sejam particulares ou públicos, já optaram pelo uso do gás natural. 
  O sistema de gás natural deverá ser utilizado no cozimento de alimentos feitos para os pacientes do Hospital. Para que o novo sistema seja implantado no HSJ, serão necessárias obras como a troca da tubulação e dos fogões usados no refeitório. 
   O gás natural deve gerar uma substancial economia, para se ter uma ideia, o uso de gás natural pelo Hospital São José, trará uma economia de 40%, comparada com a despesa anterior.   A Cegás já fornece o gás natural para os seguintes hospitais: Unimed, Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital Infantil Albert Sabin, Hospital Maternidade César Cals, Sarah kubitschek e Hospital Cura D’ars. Além do HSJ, a Cegás prepara ainda a instalação de rede e gás nos hospitais do Coração (Messejana),Antônio Prudente e Uniclinic.
   A Equipe da Gerência Comercial da Cegás também já entrou em contato com a direção dos hospitais municipais de Fortaleza para a opção pelo uso do gás natural em suas atividades. Saiba mais: O Hospital São José de Doenças Infecciosas, fica localizado na Rua Nestor Barbosa, 315, no bairro da Parquelândia.

Cegás elabora plano estratégico de ação

No dia 13 de setembro, a Cegás (Companhia de Gás do Ceará) promoveu o primeiro encontro para a construção do planejamento estratégico da empresa.

A discussão teve início com uma palestra ministrada pelo presidente do Conselho Regional de Administração (CRA-CE), Ilaílson Silveira, que foi convidado pelo presidente da companhia Antônio Elbano Cambraia.

Temas como missão e valores da empresa, os mercado de gás e metas para próximos anos, nortearam o encontro.

Também foi enfatizada a expansão da rede de distribuição de gás natural, dando enfoque para a sua maior interiorização. A atual diretoria da companhia tem como uma das características da sua linha de ação, o incentivo para a instalação de novas empresas em locais que já possuam rede de gás natural.

A criação de uma estrutura para atendê-las, também é uma opção defendida. Uma das metas da empresa é inserir a Cegás, que é vinculada ao Seinfra (Secretária da Infraestrutura), de forma mais incisiva no processo de desenvolvimento do Estado.

A palestra aconteceu no dia 13, das 09h00 ao meio-dia, no Hotel Vila Galé, na Praia do Futuro. 

A Cegás prevê investir este ano R$ 7 milhões na expansão de sua malha de dutos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Ao todo, deverão ser construídos 14 km de novos ramais. Os investimentos beneficiam os municípios de Aquiraz, Aracati, Caucaia, Eusébio, Horizonte, Maracanaú e Pacajus, além de Fortaleza. Ao todo, deverão ser conectados cerca de 100 novos consumidores e instaladas mais duas estações redutoras de pressão.

Segundo Antônio Cambraia, Diretor Presidente da Cegás, a ampliação se torna necessária face a grande demanda de gás natural projetada para os próximos anos no Ceará, contemplando principalmente os segmentos residencial e o comercial que apresentam potencial e vantagens na utilização do gás natural em suas atividades. A expansão atingirá os bairros que concentram grande atividade comercial ou em expansão como Varjota, Aldeota, Praia de Iracema, Papicu, Fátima, Messejana e região da Beira-mar.

A Cegás fornece o energético para 1.947 unidades residenciais e para 81 clientes do segmento comercial, perfazendo um total de 2.028 unidades conectadas. O foco do plano de expansão será o mercado não térmico, com destaque para os segmentos residencial e comercial, que hoje respondem por menos de 1% das vendas totais da distribuidora.

O investimento atende as diretrizes do Governo do Estado que determinaram a interiorização da distribuição do gás natural. Hoje CEGÁS, órgão vinculado à Seinfra, atende, além da capital, os municípios Aquiraz, Aracati, Canindé, Caucaia, Eusébio, Horizonte, Itapajé, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Pacajús, Pacatuba, Quixadá, Russas, São Gonçalo, Sobral e Tabuleiro do Norte.

Os planos da Companhia é investir R$ 119 milhões na expansão de sua rede nos próximos cinco anos com a implantação de cerca de 193 km de gasodutos, para dar conta do crescimento de 138,33% do mercado não termelétrico até 2015.

O volume de vendas em sua área de concessão deve subir em torno de 750 mil m3/d.
O fornecimento ao projeto deve contribuir para aumentar significativamente o mercado de distribuição da Cegás, que hoje comercializa 450 mil m3/d.

Cegás planeja ampliar fornecimento no Interior

Cegás desenvolve plano para a ampliação do fornecimento do gás natural no Estado. Objetivo é reduzir a sobra de gás, hoje de 4 milhões m³/dia

O Ceará tem gás natural de sobra. Com o terminal de regaseificação instalado há dois anos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), o excedente do produto no Estado é de nada menos que quatro mil metros cúbicos (m³) por dia. Sozinho, o terminal produz seis mil. Essa sobra é tamanha que a Companhia de Gás do Ceará (Cegás) está desenvolvendo um plano de ações para os próximos cinco anos.

O plano quinquenal prevê uma expansão anual de 10% a 15% no consumo de gás do Estado e para isso a meta é interiorizar o fornecimento. De acordo com o presidente da Companhia, José Rego Filho, o investimento anual está previsto entre R$ 7 milhões e R$ 10 milhões, a começar deste ano.

“Estamos querendo visitar as prefeituras na Região Metropolitana de Fortaleza, tais como Maranguape, Pacatuba, Guaiuba, Aquiraz e Eusébio, buscando informações da potencialidade de mercado que possa usar o gás natural”, destaca Rego Filho.

De acordo com o presidente da Cegás, o interesse da Companhia é vender o gás independente do uso que ele venha a tomar: residencial, comercial, industrial ou veicular. “Como nós temos muito gás gerado pelo navio, não há prioridade para nenhum segmento. Todos poderão ser contemplados“, adianta Rego Filho. O presidente explica que, além da alta oferta, o preço é outro componente estimulante, independente da atividade em questão.

Fornecimento
Segundo o presidente da Cegas, o valor previsto para o investimento inclui a expansão da rede canalizada por onde se transporta o gás. Hoje, o fornecimento é feito através de uma rede de 264 quilômetros. “Esses 264 quilômetros contemplam o mercado de hoje. Para eu expandir, tenho que construir mais rede. É o que nós estamos prevendo para investir na expansão da rede”, detalha o presidente. (colaborou Andreh Jonathas)

Cegás investe R$ 9,7 milhões

A Cegás prevê investir este ano R$ 9,7 milhões na expansão de sua malha de dutos na Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, deverão ser construídos 14 km de novos ramais, ampliando de 277,5 km para 291,5 km a rede cearense de distribuição de gás natural.

Os investimentos contemplam os municípios de Aquiraz, Aracati, Caucaia, Eusébio, Horizonte, Maracanaú, Maranguape e Pacajus, além de Fortaleza. Ao todo, deverão ser conectados cerca de 100 novos consumidores e instaladas mais duas estações redutoras de pressão. A Cegás fornece o energético para 1.085 unidades residenciais e para 60 clientes do segmento comercial, perfazendo um total de 1.145 unidades conectadas.

O foco do plano de expansão será o mercado não térmico, com destaque para os segmentos residencial e comercial. Hoje, os setores respondem por menos de 1% das vendas totais da distribuidora.

Em fevereiro, a Cegas distribuiu 677,7 mil m3/d, sendo 286 mil m3/d (42% do total de vendas) voltados para o mercado de geração e cogeração. Os segmentos industrial, com demanda de 178 mil m3/d (26% do total), e o automotivo, com 183 mil m3/d (27% do total), completam a lista dos maiores mercados da companhia.

Rio Oil & Gas 2008 reunirá no Rio de Janeiro a indústria mundial do petróleo

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) realiza entre os dias 15 e 18 de setembro, no Riocentro – Rio de Janeiro, a 14ª Rio Oil & Gas, um dos maiores eventos do setor no mundo e o maior da América Latina. Com o tema “Petróleo e Gás no século XXI: desafios tecnológicos”, a edição 2008 da feira e conferência supera todos os recordes.

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) realiza entre os dias 15 e 18 de setembro, no Riocentro – Rio de Janeiro, a 14ª Rio Oil & Gas, um dos maiores eventos do setor no mundo e o maior da América Latina. Com o tema “Petróleo e Gás no século XXI: desafios tecnológicos”, a edição 2008 da feira e conferência supera todos os recordes.

A feira terá 1.100 expositores, de 20 países, em 35 mil m2 de área de estandes. Para atender os cerca de 400 novos expositores, foram acrescidos 2.200 m2 em estandes à estrutura do evento. Outra expectativa dos organizadores é de aumento de público: de 32 mil em 2006 para mais de 35 mil pessoas passando pelo Riocentro. O número de trabalhos técnicos recebidos também superou as edições anteriores: dos mais de 1000 sumários entregues, cerca de 750 foram aprovados nas áreas de Exploração e Produção, Abastecimento e Petroquímica, Gás, Políticas Energéticas e Responsabilidade Social,

Durante os quatros dias, sempre na parte da tarde, haverá quatro painéis simultâneos com discussões técnicas e temas gerais do mercado, como o desafio de exploração das reservas abaixo da camada do pré-sal, a produção de biodiesel e a regulação do mercado de gás natural. A conferência será encerrada diariamente com uma sessão plenária. A Petrobras participará com seu presidente José Sergio Gabrielli e o diretor de Exploração & Produção, Guilherme Estrella. Na área internacional, destaque para o diretor de finanças da Shell, Peter Voser, e Melody B. Meyer, presidente da Chevron, além do vice-presidente da Shell, Graeme S. S. Sweeney, que dividirá a mesa com o ex-ministro da Agricultura do Brasil Roberto Rodrigues.

Cinco blocos com palestras e temas diversos

As palestras e painéis técnicos da Rio Oil & Gas 2008 são divididas em cinco blocos: E&P, Gás Natural, Abastecimento e Petroquímica, Perspectivas Jurídicas e Econômicas e Responsabilidade sócio-ambiental. Mas a diversidade de temas é tão grande que alguns blocos tiveram seu escopo ampliado, como o que trata de Pespectivas Jurídicas e Econômicas, coordenado por Felipe Dias, assessor econômico e de políticas energéticas do IBP.

“Se em 2006 abordamos o projeto de Lei do Gás e regulação, nessa edição vamos discutir questões de geopolítica internacional do petróleo, planejamento energético, contratos, tributação e licitação de áreas exploratórias”, explica Dias, acrescentando que seu bloco terá quatro sessões de apresentações de trabalhos técnicos a partir desses temas.

Para o bloco de Gás Natural, o gerente do setor no IBP, Jorge Delmonte, recebeu cerca de 800 trabalhos técnicos. A maioria tratava de mercado brasileiro e latino-americano, planejamento e precificação, mas há espaço também para assuntos como transporte hidroviário de gás, geração térmica e cogeração (uso duplo de energia de queima de combustível). “Com as ofertas de gás em expansão, existe maior preocupação com a escoamento dessa produção. A distância dos campos e a distribuição desse gás são desafios tecnológicos que precisamos discutir. Essa edição do congresso servirá como mais uma oportunidade de troca de informações”, aposta Delmonte.

A ampliação da capacidade do refino, a tentativa de transformar etanol em commodity e a inserção definitiva dos biocombustíveis na matriz brasileira formam a base dos painéis de Abastecimento e Petroquímica. A questão dos biocombustíveis, aliás, fez o bloco crescer, completando cinco painéis ao todo.

No bloco de E&P destaque para as apresentações de novas tecnologias de exploração em águas profundas e os potenciais de acumulação no pré-sal. Os aspectos ambientais também serão abordados nos painéis. Já o bloco de Responsabilidade Sócio-Ambiental vai aprofundar essas discussões, mostrando exemplos de empresas que respeitam o meio-ambiente, realizam ações sociais e lucram até mais por isso. Os impactos da indústria no aquecimento global, as tendências, tecnologias e adesões de países a políticas ambientais vão estar em outro painel.

“O objetivo é mostrar como a responsabilidade social interfere na gestão de negócios e nos ganhos econômicos de uma empresa. Aqui no Brasil esse conceito ainda é pouco difundido. O empresariado brasileiro precisa conhecer as vantagens de obedecer a diretrizes socialmente responsáveis”, diz Carlos Victal, coordenador de Responsabilidade Social do IBP.

Rodada de Negócios

Mais uma vez, o IBP se unirá à Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e ao Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) para promover a interação entre pequenos e médios fornecedores da indústria e as grandes empresas. Em 2006, as Rodadas de Negócios, realizadas em paralelo à Rio Oil & Gas, geraram R$ 100 milhões em negócios.

Onip e Sebrae, em parceria com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp), também serão responsáveis pelo seminário “Oportunidades de Negócios no Mercado Internacional”. Realizado nos dias 15 e 16 de setembro, o encontro reunirá representantes de companhias de petróleo de Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. As informações são da Assessoria de Imprensa da Rio Oil & Gás.

Matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo

O Brasil foi menos afetado pela recente alta do petróleo que a maior parte de seus vizinhos. Resultado da combinação entre matriz energética limpa e auto-suficiência em petróleo.

O Brasil foi menos afetado pela recente alta do petróleo que a maior parte de seus vizinhos. Resultado da combinação entre matriz energética limpa e auto-suficiência em petróleo. De acordo com Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento nacional do setor, 46,4% de toda energia produzida no país vêm de fontes renováveis. A média mundial é de 13%.

— O Brasil tem hoje uma das matrizes mais renováveis do mundo. Nossos estudos indicam que vamos manter a proporção de quase 50% de renováveis até 2030 — diz Tolmasquim.

Já a participação de petróleo e derivados na matriz energética brasileira está caindo.

Passou de 37,8% em 2006 para 36,7% em 2007. A projeção para 2030 é de 29%. O espaço dos combustíveis fósseis vem sendo tomado em parte pela canadeaçúcar (álcool e bagaço), que já representa 16% da matriz, a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil depois do petróleo. Em 2030, o percentual alcançar 18%.

O avanço da cana deve-se principalmente ao mercado de combustíveis, herança do Proálcool, programa dos anos 70 que incentivou o uso do etanol para reduzir a dependência das importações de petróleo.

Hoje, a gasolina distribuída nos postos tem uma mistura de 25% de álcool. E mais de 70% da produção de automóveis no país são do tipo flex fuel que podem rodar com gasolina ou álcool. Já são cerca de 6 milhões de unidades no país, desde que o modelo foi introduzido em 2003.

A auto-suficiência em petróleo — conquistada em 2006 — aliada à política de preços dos combustíveis da Petrobras, que não repassa a todo instante a volatilidade das cotações internacionais, fizeram com que os consumidores brasileiros não sentiram a disparada de preços do petróleo ocorrida no início do ano, nem agora a sua queda.

O ponto fraco é o gás natural pois depende 50% das importações.

Petrobras está investindo US$ 18,2 bilhões até 2012 para reduzir a dependência.

Primeiro óleo da camada pré-sal

Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo da camada pré-sal, enquanto isso as discussões a respeito da exploração das reservas seguem e até o momento não há nenhum posicionamento do governo federal sobre como ficará a regulação do mercado

A Petrobras iniciou no dia 2 de setembro, a produção do primeiro óleo da camada pré-sal, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo, estimando uma produção de 18 mil barris/dia. Isso deverá servir de teste para o desenvolvimento dos campos gigantes descobertos na Bacia de Santos.

A camada pré-sal possui cerca de 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, e vai desde o litoral do Espírito Santo até Santa Catarina. A primeira área avaliada – Tupi – possui volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris, o que a classificaria como o maior campo de petróleo descoberto no mundo desde 2000.

As pesquisas começaram em 2005 e, de lá para cá, já foram encontradas jazidas de óleo leve nos blocos Parati, Carioca, Caramba e nos campos de Caxaréu e Pirambu, ambos na Bacia de Campos. Nos últimos dois anos a estatal investiu aproximadamente R$ 1,7 bilhões na perfuração de 15 poços que atingiram as camadas pré-sal. Oito já foram testados e indicaram presença de petróleo leve de alto valor comercial e grande quantidade de gás natural associado, mas ainda não tiveram declarada a comercialidade, estando em fase de avaliação.

Para chegar à camada pré-sal, a Petrobras teve que superar muitos desafios tecnológicos, já que a camada possui cerca de 2 mil metros de espessura e a profundidade final dos poços chega a mais de 7 mil metros abaixo da superfície do mar. No Centro de Pesquisas da Companhia estão sendo testados processos inéditos, como a abertura de cavernas no sal para servirem de reservatórios para o gás, até que entre em operação o projeto-piloto. Outra inovação em estudos é a geração de energia na própria área, que seria levada por cabos elétricos submarinos até a terra.

Porém, as discussões a respeito da exploração das reservas de petróleo e gás natural na camada pré-sal seguem e até o momento não há nenhum posicionamento do governo federal sobre como ficará a regulação do mercado. A Comissão Interministerial responsável pela análise da necessidade de alterações nas regras para exploração das áreas reuniu-se no dia 26 de agosto. No entanto a comissão tem até o dia 19 de setembro para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva os resultados dos estudos.

De acordo com declarações do ministro de Minas e Energia à imprensa, os modelos de regulação em estudo têm em comum a criação de um fundo soberano para os recursos oriundos do petróleo extraído. Um dos modelos de regulação da exploração de petróleo na camada pré-sal apontados como inspiração para um possível novo modelo brasileiro é o modelo norueguês. Nesse modelo é o governo quem escolhe as empresas privadas que vão explorar os campos de petróleo, não há licitação nem leilão de áreas.

Mesmo diante dos impasses na regulação, a Petrobras confirmou a assinatura do memorando de entendimento com a empresa japonesa Mitsui Ocean Development & Engineering (Modec) para a construção da plataforma que será utilizada no mega-campo de Tupi. O memorando de entendimento prevê a construção, afretamento e operação da FPSO “Cidade de Angra dos Reis MV22”, que será alugada pela Petrobras por 15 anos, com opção de mais cinco. A FPSO terá capacidade para processar 100 mil barris/dia de petróleo, 150 milhões de pés cúbicos de gás natural e capacidade para armazenar até 1,6 milhão de barris. A plataforma deverá chegar ao país em 2010, quando a Petrobras iniciará o projeto piloto do mega-campo. No entanto, a estatal prevê que o Teste de Longa Duração (TLD) do campo de Tupi comece já no primeiro trimestre de 2009, com uma produção inicial de cerca de 30 mil barris de petróleo.