Rio Oil & Gas 2008 reunirá no Rio de Janeiro a indústria mundial do petróleo

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) realiza entre os dias 15 e 18 de setembro, no Riocentro – Rio de Janeiro, a 14ª Rio Oil & Gas, um dos maiores eventos do setor no mundo e o maior da América Latina. Com o tema “Petróleo e Gás no século XXI: desafios tecnológicos”, a edição 2008 da feira e conferência supera todos os recordes.

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) realiza entre os dias 15 e 18 de setembro, no Riocentro – Rio de Janeiro, a 14ª Rio Oil & Gas, um dos maiores eventos do setor no mundo e o maior da América Latina. Com o tema “Petróleo e Gás no século XXI: desafios tecnológicos”, a edição 2008 da feira e conferência supera todos os recordes.

A feira terá 1.100 expositores, de 20 países, em 35 mil m2 de área de estandes. Para atender os cerca de 400 novos expositores, foram acrescidos 2.200 m2 em estandes à estrutura do evento. Outra expectativa dos organizadores é de aumento de público: de 32 mil em 2006 para mais de 35 mil pessoas passando pelo Riocentro. O número de trabalhos técnicos recebidos também superou as edições anteriores: dos mais de 1000 sumários entregues, cerca de 750 foram aprovados nas áreas de Exploração e Produção, Abastecimento e Petroquímica, Gás, Políticas Energéticas e Responsabilidade Social,

Durante os quatros dias, sempre na parte da tarde, haverá quatro painéis simultâneos com discussões técnicas e temas gerais do mercado, como o desafio de exploração das reservas abaixo da camada do pré-sal, a produção de biodiesel e a regulação do mercado de gás natural. A conferência será encerrada diariamente com uma sessão plenária. A Petrobras participará com seu presidente José Sergio Gabrielli e o diretor de Exploração & Produção, Guilherme Estrella. Na área internacional, destaque para o diretor de finanças da Shell, Peter Voser, e Melody B. Meyer, presidente da Chevron, além do vice-presidente da Shell, Graeme S. S. Sweeney, que dividirá a mesa com o ex-ministro da Agricultura do Brasil Roberto Rodrigues.

Cinco blocos com palestras e temas diversos

As palestras e painéis técnicos da Rio Oil & Gas 2008 são divididas em cinco blocos: E&P, Gás Natural, Abastecimento e Petroquímica, Perspectivas Jurídicas e Econômicas e Responsabilidade sócio-ambiental. Mas a diversidade de temas é tão grande que alguns blocos tiveram seu escopo ampliado, como o que trata de Pespectivas Jurídicas e Econômicas, coordenado por Felipe Dias, assessor econômico e de políticas energéticas do IBP.

“Se em 2006 abordamos o projeto de Lei do Gás e regulação, nessa edição vamos discutir questões de geopolítica internacional do petróleo, planejamento energético, contratos, tributação e licitação de áreas exploratórias”, explica Dias, acrescentando que seu bloco terá quatro sessões de apresentações de trabalhos técnicos a partir desses temas.

Para o bloco de Gás Natural, o gerente do setor no IBP, Jorge Delmonte, recebeu cerca de 800 trabalhos técnicos. A maioria tratava de mercado brasileiro e latino-americano, planejamento e precificação, mas há espaço também para assuntos como transporte hidroviário de gás, geração térmica e cogeração (uso duplo de energia de queima de combustível). “Com as ofertas de gás em expansão, existe maior preocupação com a escoamento dessa produção. A distância dos campos e a distribuição desse gás são desafios tecnológicos que precisamos discutir. Essa edição do congresso servirá como mais uma oportunidade de troca de informações”, aposta Delmonte.

A ampliação da capacidade do refino, a tentativa de transformar etanol em commodity e a inserção definitiva dos biocombustíveis na matriz brasileira formam a base dos painéis de Abastecimento e Petroquímica. A questão dos biocombustíveis, aliás, fez o bloco crescer, completando cinco painéis ao todo.

No bloco de E&P destaque para as apresentações de novas tecnologias de exploração em águas profundas e os potenciais de acumulação no pré-sal. Os aspectos ambientais também serão abordados nos painéis. Já o bloco de Responsabilidade Sócio-Ambiental vai aprofundar essas discussões, mostrando exemplos de empresas que respeitam o meio-ambiente, realizam ações sociais e lucram até mais por isso. Os impactos da indústria no aquecimento global, as tendências, tecnologias e adesões de países a políticas ambientais vão estar em outro painel.

“O objetivo é mostrar como a responsabilidade social interfere na gestão de negócios e nos ganhos econômicos de uma empresa. Aqui no Brasil esse conceito ainda é pouco difundido. O empresariado brasileiro precisa conhecer as vantagens de obedecer a diretrizes socialmente responsáveis”, diz Carlos Victal, coordenador de Responsabilidade Social do IBP.

Rodada de Negócios

Mais uma vez, o IBP se unirá à Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e ao Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) para promover a interação entre pequenos e médios fornecedores da indústria e as grandes empresas. Em 2006, as Rodadas de Negócios, realizadas em paralelo à Rio Oil & Gas, geraram R$ 100 milhões em negócios.

Onip e Sebrae, em parceria com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp), também serão responsáveis pelo seminário “Oportunidades de Negócios no Mercado Internacional”. Realizado nos dias 15 e 16 de setembro, o encontro reunirá representantes de companhias de petróleo de Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. As informações são da Assessoria de Imprensa da Rio Oil & Gás.

Matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo

O Brasil foi menos afetado pela recente alta do petróleo que a maior parte de seus vizinhos. Resultado da combinação entre matriz energética limpa e auto-suficiência em petróleo.

O Brasil foi menos afetado pela recente alta do petróleo que a maior parte de seus vizinhos. Resultado da combinação entre matriz energética limpa e auto-suficiência em petróleo. De acordo com Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento nacional do setor, 46,4% de toda energia produzida no país vêm de fontes renováveis. A média mundial é de 13%.

— O Brasil tem hoje uma das matrizes mais renováveis do mundo. Nossos estudos indicam que vamos manter a proporção de quase 50% de renováveis até 2030 — diz Tolmasquim.

Já a participação de petróleo e derivados na matriz energética brasileira está caindo.

Passou de 37,8% em 2006 para 36,7% em 2007. A projeção para 2030 é de 29%. O espaço dos combustíveis fósseis vem sendo tomado em parte pela canadeaçúcar (álcool e bagaço), que já representa 16% da matriz, a segunda maior fonte de geração de energia do Brasil depois do petróleo. Em 2030, o percentual alcançar 18%.

O avanço da cana deve-se principalmente ao mercado de combustíveis, herança do Proálcool, programa dos anos 70 que incentivou o uso do etanol para reduzir a dependência das importações de petróleo.

Hoje, a gasolina distribuída nos postos tem uma mistura de 25% de álcool. E mais de 70% da produção de automóveis no país são do tipo flex fuel que podem rodar com gasolina ou álcool. Já são cerca de 6 milhões de unidades no país, desde que o modelo foi introduzido em 2003.

A auto-suficiência em petróleo — conquistada em 2006 — aliada à política de preços dos combustíveis da Petrobras, que não repassa a todo instante a volatilidade das cotações internacionais, fizeram com que os consumidores brasileiros não sentiram a disparada de preços do petróleo ocorrida no início do ano, nem agora a sua queda.

O ponto fraco é o gás natural pois depende 50% das importações.

Petrobras está investindo US$ 18,2 bilhões até 2012 para reduzir a dependência.

Primeiro óleo da camada pré-sal

Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo da camada pré-sal, enquanto isso as discussões a respeito da exploração das reservas seguem e até o momento não há nenhum posicionamento do governo federal sobre como ficará a regulação do mercado

A Petrobras iniciou no dia 2 de setembro, a produção do primeiro óleo da camada pré-sal, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo, estimando uma produção de 18 mil barris/dia. Isso deverá servir de teste para o desenvolvimento dos campos gigantes descobertos na Bacia de Santos.

A camada pré-sal possui cerca de 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, e vai desde o litoral do Espírito Santo até Santa Catarina. A primeira área avaliada – Tupi – possui volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris, o que a classificaria como o maior campo de petróleo descoberto no mundo desde 2000.

As pesquisas começaram em 2005 e, de lá para cá, já foram encontradas jazidas de óleo leve nos blocos Parati, Carioca, Caramba e nos campos de Caxaréu e Pirambu, ambos na Bacia de Campos. Nos últimos dois anos a estatal investiu aproximadamente R$ 1,7 bilhões na perfuração de 15 poços que atingiram as camadas pré-sal. Oito já foram testados e indicaram presença de petróleo leve de alto valor comercial e grande quantidade de gás natural associado, mas ainda não tiveram declarada a comercialidade, estando em fase de avaliação.

Para chegar à camada pré-sal, a Petrobras teve que superar muitos desafios tecnológicos, já que a camada possui cerca de 2 mil metros de espessura e a profundidade final dos poços chega a mais de 7 mil metros abaixo da superfície do mar. No Centro de Pesquisas da Companhia estão sendo testados processos inéditos, como a abertura de cavernas no sal para servirem de reservatórios para o gás, até que entre em operação o projeto-piloto. Outra inovação em estudos é a geração de energia na própria área, que seria levada por cabos elétricos submarinos até a terra.

Porém, as discussões a respeito da exploração das reservas de petróleo e gás natural na camada pré-sal seguem e até o momento não há nenhum posicionamento do governo federal sobre como ficará a regulação do mercado. A Comissão Interministerial responsável pela análise da necessidade de alterações nas regras para exploração das áreas reuniu-se no dia 26 de agosto. No entanto a comissão tem até o dia 19 de setembro para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva os resultados dos estudos.

De acordo com declarações do ministro de Minas e Energia à imprensa, os modelos de regulação em estudo têm em comum a criação de um fundo soberano para os recursos oriundos do petróleo extraído. Um dos modelos de regulação da exploração de petróleo na camada pré-sal apontados como inspiração para um possível novo modelo brasileiro é o modelo norueguês. Nesse modelo é o governo quem escolhe as empresas privadas que vão explorar os campos de petróleo, não há licitação nem leilão de áreas.

Mesmo diante dos impasses na regulação, a Petrobras confirmou a assinatura do memorando de entendimento com a empresa japonesa Mitsui Ocean Development & Engineering (Modec) para a construção da plataforma que será utilizada no mega-campo de Tupi. O memorando de entendimento prevê a construção, afretamento e operação da FPSO “Cidade de Angra dos Reis MV22”, que será alugada pela Petrobras por 15 anos, com opção de mais cinco. A FPSO terá capacidade para processar 100 mil barris/dia de petróleo, 150 milhões de pés cúbicos de gás natural e capacidade para armazenar até 1,6 milhão de barris. A plataforma deverá chegar ao país em 2010, quando a Petrobras iniciará o projeto piloto do mega-campo. No entanto, a estatal prevê que o Teste de Longa Duração (TLD) do campo de Tupi comece já no primeiro trimestre de 2009, com uma produção inicial de cerca de 30 mil barris de petróleo.

Serra e Dilma fazem acerto para a Cesp

Ministra aceita prorrogar concessão de usinas em troca de compromisso de governador de não vender controle da empresa de energia

Ministra aceita prorrogar concessão de usinas em troca de compromisso de governador de não vender controle da empresa de energia

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o governador José Serra (PSDB) chegaram a um acordo na última quinta-feira a respeito do futuro da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalizou a negociação, de acordo com o que apurou a Folha.
Pelo acordo, Serra não privatizará mais a companhia, mas venderá ações até o limite em que ela se mantenha sob controle estatal. Em troca, Dilma prometeu que o governo federal prorrogará as concessões de duas usinas hidrelétricas da Cesp, Jupiá e Ilha Solteira, responsáveis pela maior parte da receita da estatal.
Segundo a Folha apurou, o acordo deverá ser tornado público em breve. O acerto contempla o desejo do governo federal de que a Cesp não seja privatizada. Ao mesmo tempo, a prorrogação das concessões valorizará a empresa, o que interessa a Serra.
Bastidores da Cesp
A negociação sobre o destino da Cesp foi difícil e demorada, apesar de Serra e Dilma terem demonstrado boa relação pessoal, de acordo com técnicos que acompanharam a negociação. Ambos são potenciais candidatos à Presidência em 2010 e têm interesse em vender realizações administrativas.
Do ponto de vista político, interessa a Serra que Dilma se viabilize como a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o governador, um terceiro pólo na disputa presidencial de 2010 lhe ajudaria a enfrentar dois obstáculos. Internamente, Serra avalia que seria mais fácil conquistar a candidatura do PSDB, derrotando o também presidenciável tucano e governador de Minas, Aécio Neves. Externamente, o fortalecimento de Dilma enfraqueceria a chance de um adversário figadal de Serra, o ex-governador e deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE).
Dilma sempre se mostrou contrária à privatização da Cesp. Ex-ministra de Minas e Energia, ela gosta da área energética. Na visão de Dilma, o Estado de São Paulo já obtivera a amortização de todo o investimento feito na Cesp. Entregá-la à iniciativa privada seria um prêmio.
Já Serra tinha interesse na venda da companhia para obter recursos para realizar obras até o final de seu mandato, em 2010. No final de março passado, fracassou uma tentativa de leilão para privatizar a companhia. Na época, Serra creditou parte do fracasso à indefinição do governo sobre a eventual prorrogação da concessão das usinas de Jupiá e Ilha Solteira.
Pelo contrato atual, a Cesp deve devolver as duas usinas à União em 2015 -prazo final da concessão. A prorrogação prometida por Dilma permitirá a Serra vender ações da Cesp a preços maiores. Serra gostaria de renovar o prazo de concessão por 30 anos. O governo paulista argumenta que uma resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) permitiria a renovação das concessões, mas há ainda a possibilidade de que isso possa ser feito por meio de lei aprovada pelo Congresso Nacional.

MONÓXIDO DE CARBONO,INIMIGO INVISÍVEL,VENENO MORTAL.

MONÓXIDO DE CARBONO,INIMIGO INVISÍVEL,VENENO MORTAL. A distribuição de gás por redes é um serviço público, controlado pelo Estado através da Companhia de Gás do Ceará – CEGÁS. Esse serviço melhora a qualidade de vida dos habitantes do país. A CEGÁS alerta sobre os perigos que o monóxido de carbono representa para os usuários do serviço de distribuição Gás Natural canalizado, igualmente para aqueles que utilizam outros combustíveis como lenha, GLP, carvão vegetal, casca de castanha de caju, óleo combustível. Os acidentes por inalação de monóxido de carbono são freqüentes, podendo produzir danos severos ao organismo e causar até a morte. Muitas pessoas morrem a cada ano no Brasil em conseqüência da intoxicação por monóxido de carbono. A maioria destes casos estão relacionados com o uso de aquecedores de água ou dispositivos à gás instalados de forma incorreta ou deficiente, ou localizados em ambientes carentes da ventilação adequada. Em geral, a maior quantidade de acidentes por inalação de monóxido de carbono ocorre no inverno, mas também acontecem em outras épocas do ano, especialmente em imóveis desabitados por períodos prolongados ou por descuido na manutenção das instalações de gás. A prevenção para evitar esta tragédia é de responsabilidade prioritária dos próprios usuários. Eles contam com as ferramentas mais eficazes e diretas para atuar. O que é monóxido de carbono? O monóxido de carbono é um gás altamente venenoso para as pessoas e animais, pois se une totalmente com o ar e é difícil de se detectar. Não tem cor (incolor) Não tem odor (inodoro) Não tem sabor (insípido) Não irrita os olhos, nem o nariz. Como se produz este gás tóxico? Todo material combustível necessita de oxigênio para queimar. Quando a quantidade de oxigênio é insuficiente, a combustão é incompleta, com uma maior formação de monóxido de carbono. Também há formação de gás carbônico, mas este não é tóxico. Que equipamentos o produz? Todo equipamento que utilize algum dos combustíveis mencionados pode produzir monóxido de carbono se não for assegurada o fornecimento suficiente de oxigênio ao queimador. Portanto, pode haver produção de monóxido de carbono em calefadores, tanques térmicos, estufas, cozinhas, aquecedores, lampiões, lareiras, braseiros, churrasqueiras, fornos, caldeiras e motores a combustão. As estatísticas indicam que os equipamentos que mais ocasionam acidentes nos lares são os chuveiros a gás, quando estão instalados em banheiros ou dependências inapropriadas ou quando há dutos defeituosos com vazamento de gás. A maioria dos casos de mortes por inalação de monóxido de carbono está relacionada com instalações irregulares, com o deslocamento ou ausência de dutos de ventilação e com equipamentos deteriorados ou carentes de manutenção. As intoxicações são mais freqüentes em época de frio, pois as pessoas fecham as portas e venezianas e nem sempre se dão conta das redes de ventilação permanente exigidas pela regulamentação vigente. Também há incidentes em áreas de veraneio, onde as instalações permanecem inativas por longos períodos. Pode ocorrer que os pássaros construam seus ninhos tapando os dutos de evacuação, onde há danos despercebidos para o usuário, como amassaduras ou deslocamento dos dutos, dentre outros. Como se pode reconhecer se há monóxido de carbono em um ambiente? Há claros indícios que são presença de monóxido de carbono, tais como: • Coloração amarela ou laranja da chama, em vez de azul. • Presença de manchas, alteração na coloração dos equipamentos, nos dutos de evacuação ou em volta dos mesmos. Como atua sobre a saúde das pessoas? O monóxido de carbono entra no organismo através dos pulmões e desde já, por transformações químicas, passa ao sangue onde reduz a capacidade do transporte do oxigênio, afetando deste modo o cérebro e o coração. Os sintomas se confundem com uma gripe ou uma intoxicação alimentar. • Uma intoxicação leve tem como sintomas: debilitação, cansaço e tendência ao sono, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor no peito e aceleração do pulso na primeira fase. • Uma intoxicação grave pode produzir: temperatura corporal baixa, inconsciência, respiração irregular, convulsões, pulso lento e ou irregular, pressão arterial baixa e mesmo a morte. O paciente que sobreviveu a uma intoxicação grave pode apresentar lesões no cérebro e problemas de memória irreversíveis. Na maioria dos casos, pode durar várias semanas em recuperação e haver recaídas em um processo de restabelecimento aparente. Veja gráfico abaixo: Os acidentes por inalação de monóxido de carbono podem ser evitados As intoxicações e mortes produzidas por inalação de monóxido de carbono podem ser evitadas. A prevenção é a melhor forma de reduzir acidentes. A CEGÁS informa sobre o uso correto dos equipamentos, adverte sobre os possíveis riscos de uma utilização inadequada e difunde estes conselhos para que os cidadãos possam tomar as medidas necessárias em defesa de sua segurança: 1. Realize uma revisão periódica de seus equipamentos por um profissional qualificado. 2. Respeite as normas técnicas e regulamentadas de instalação. 3. Permita sempre a entrada do ar no ambiente desde seu exterior: às vezes uma brecha pode salvar a vida. 4. Verifique se a chama dos equipamentos é de cor azul; se for de outra cor (amarela, alaranjada ou roxa) estão funcionando de forma defeituosa. Nesse caso, chame um profissional qualificado para que revise o equipamento e a ventilação. 5. Certifique-se de que as saídas dos gases ao exterior estão livres de obstruções e instaladas de formar regulamentada, já que a maioria dos casos fatais tem como origem dutos defeituosos. 6. Não utilize fornalhas e fornos de cozinha para calefacionar o ambiente; é sumariamente perigoso. 7. Reinstale corretamente os dutos de evacuação (chaminés ou saídas para o exterior) que tenham sidos retirados para trabalhos de manutenção. As conseqüências podem ser fatais. 8. Veja no rodapé da sua fatura de gás, lá você encontrará telefones úteis para consultas, emergências ou reclamações. 9. Verifique, no momento de efetuar a compra de equipamentos a gás, que possuam selo do INMETRO.